terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Trabalho de artes visuais.(Larissa)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

TRABALHO DE INGLES

ACTUALLY: realemnte - na verdade (atualmente: at present - nowadays)
ATTEND: assisitr - frequentar (atender:aswer - consider)
CIGAR: charuto (cigarro: cigarrete)
ESQUISITE: refinado - requintado (esquisito: odd - strange)
FABRIC: tecido - pano (fábrica: factory - plant)
LIBRARY: biblioteca (livraria: bookstore)
NOTICE: aviso (notícia: news)
PARTICULAR: determinado - específico (particular: private)

COGNATOS VERDADEIROS:

1) TO DECIDE: decidir

2) SURPERVISOR: surpervisor

3) EXPIRENCE: experiência

4) ACADEMIC: acadêmico

5) QUALIFICATIONS: qualificações

6) PROFESSIONAL: profissional
NOME:Erika & Glaubert

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TRABALHO DE INGLÊS

1- When is Britney's birthday?
2And December 1981
2-What star sing is Britney?
Sargitarius
3-What is Britney's mum's name?
Linne Spears
4-What is Britney's dad's name?
Jamie
5-How many brothers has Britney got?
Two
6-Who is Jamie-Lynne?
Sister
7-Who are Britney's favorit singer?
Mariah Carey, Whitney Houston and Lauran Hill
8-Where was her album number one?
Estados Unidos and Inglaterra
9-Who is your favorit singer?
The Pussycadolls
10-What is your favorit song?
HUSH HUSH.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Trabalho sobre o México

Erika Paula Barbosa de Souza
N:13
Finanças

México

Estados Unidos Mexicanos
Bandeira do México
Brasão do México
Bandeira Brasão das Armas
Lema: Não tem
Hino nacional: Hino nacional do México
Himno Nacional Mexicano instrumental.ogg
Gentílico: Mexicano

Localização do México

Capital Cidade do México
Cidade mais populosa Cidade do México
Língua oficial Espanhol ou castelhano; são reconhecidas oficialmente como línguas nacionais 62 línguas indígenas.
Governo República presidencialista
- Presidente Felipe Calderón
Independência da Espanha
- Declarada 16 de Setembro de 1810
- Reconhecida 27 de setembro de 1821
Área
- Total 1 958 201 km² (14º)
- Água (%) 2,5
População
- Estimativa de 2007 108 700 891 hab. (11º)
- Censo 2005 103 263 388[1]
- Densidade 55 hab./km² (142°º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$1,346 trilhão USD[2] (12º)
- Per capita US$12 772 USD (60°º)
Indicadores sociais
- Gini (2008) 46,1[3] – alto
- IDH (2006) 0,842 (51º) – elevado
- Esper. de vida 76,2 anos (48º)
- Mort. infantil 16,7/mil nasc. (114º)
- Alfabetização 91,6% (83º)
Moeda Peso mexicano (MXN)
Fuso horário (UTC-6 a -8)
Org. internacionais ONU (OMC), NAFTA, OEA, ALADI
Cód. ISO MEX
Cód. Internet .mx
Cód. telef. +52

Mapa do México


México [4], oficialmente denominado Estados Unidos Mexicanos, é uma república democrática, representantiva e federal integrada por 32 entidades federais que ocupa a parte meridional da América do Norte. De acordo com a Constituição, a sede dos poderes da federação é a Cidade do México, cujo território foi designado como Distrito Federal.

Limita-se ao norte com os Estados Unidos da América; ao leste com o Golfo do México e o Mar do Caribe, ao sudoeste com Belize e Guatemala e ao oeste com o Oceano Pacífico. A superfície mexicana ocupa uma extensão cerca de 2 milhões de km², que o coloca na décima quarta posição dos países do mundo ordenados por área.Além do território continental e ilhas adjacentes à costa, o México inclui também as Ilhas Revillagigedo, localizadas no Oceano Pacífico, a mais de 400 km a sul do Cabo San Lucas, na Baja California Sur. Neste território, existem mais de 107 milhões de pessoas, o que a coloca como a maior nação hispano-falante.Por outro lado, o espanhol convive com muitas línguas indígenas, reconhecidas oficialmente como nacionais pelo Estado mexicano.

O povoamento deste território foi iniciado, possivelmente a 12-14 mil anos atrás a.C - ainda há uma uma questão pendente ao assunto, com respeito ao tempo qm que chegaram os primeiros povoadores do continente -,tempo em que se sucederam, nesse pequeno espaço de tempo muitos pocos, que incluem tanto as culturas mesoamericanas agrícolas como a dos nômades da Aridoamérica e dos povos oasisamericanos. Depois da conquista espanhola, o país iniciou a luta por sua independência política em 1810. Posteriormente, durante cerca de um século o país se viu envolvido em uma série de guerras internas e invasões estrangeiras que tiveram repercussões em todos os âmbitos da vida dos mexicanos. Durante boa parte do século XX (principalmente na primeira metade) teve lugar um período de grande crescimento econômico marcada por uma política dominada por um só partido político.

Pelo volume líquido de seu Produto Interno Bruto (PIB), o México é considerado a décima terceira economia mundial[5] - apesar de, em 2001, representar a nona maior economia[6] . Entretanto, a repartição da riqueza é tão desigual que no país coexistem município com índices de desenvolvimento humano similares ao de nações como Alemanha[7] e Síria[8]. Durante uma boa parte do século XX, a principal fonte de divisas estrangeiras do país foi a venda do petróleo. Entretanto durante este século teve lugar um processo de industrialização que permitiu ao país diversificar sua economia. As remessas dos trabalhadores mexicanos no exterior vem crescendo a cada ano, sendo 3% do PIB nacional e uma das principais fontes de renda para o país, precisamente ao lado da quantidade por exportações de petróleo e o turismo.[9] Outro grande problema social é o aumento dos indíces de violência e atos de delinquência no país[10], especialmente com relação ao narcotráfico.

História


Apesar de haver alguns indícios arqueológicos que sugerem a ocupação humana do México desde há mais de 20 000 anos, a primeira prova sólida desta ocupação tem origem em dois locais de caça no norte da Bacia do México. Segundo as evidências encontradas, estes caçadores-recolectores alimentavam-se de mamutes e outros animais. Os antigos mexicanos começaram a cultura selectiva de plantas de milho cerca de 8 000 a.C. Há evidências de uma explosão na quantidade de trabalhos em cerâmica cerca de 2300 a.C. e do início da agricultura intensiva entre 1800 e 1500 a.C.

Civilizações pré-colombianas


Entre 1800 a.C. e 300 a.C., começaram a formar-se culturas complexas. Algumas evoluíram para avançadas civilizações mesoamericanas pré-colombianas tais como: olmeca, teotihuacan, maia, zapoteca, mixteca, huasteca, purepecha, tolteca, e mexica (ou asteca), as quais floresceram durante cerca de 4000 anos até ao primeiro contacto com Europeus.

Atribuem-se a estas civilizações indígenas várias criações e invenções: templos-pirâmide, cidades, a matemática (sendo o primeiro povo do mundo a usar o zero), astronomia, medicina, escrita, calendários precisos, belas artes, agricultura intensiva, engenharia, um ábaco, teologia complexa, o chocolate e a roda.

Inscrições antigas em rochas e paredes rochosas por todo o norte do México (especialmente no estado de Nuevo León) demonstram desde muito cedo uma propensão para contar no México. Estas marcas de contagem muito antigas estavam associadas a acontecimentos astronómicos e sublinham a influência que as actividades astronómicas tinham sobre os nativos mexicanos, mesmo antes do desenvolvimento de civilizações. De facto, todas as civilizações mexicanas mais tardias construiriam cuidadosamente as suas cidades e centros cerimoniais de acordo com acontecimentos astronómicos específicos.


Teotihuacan, vista da via de entrada dos mortos a partir da pirâmide da Lua.

Em alturas diferentes, houve três cidades mexicanas que eventualmente se tornaram nas maiores cidades do mundo: Teotihuacan, Tenochtitlan e Cholula. Estas cidades – entre várias outras - foram centros florescentes de comércio, idéias, cerimônias e teologia. Por outro lado, espalharam a sua influência a culturas vizinhas.

Ainda que muitas cidades-estado, reinos e impérios competiram uns com os outros por poder e prestígio, pode-se dizer que o México teve quatro civilizações principais e unificadoras: a olmeca, teotihuacan, a tolteca e a mexica. Estas quatro civilizações estenderam a sua influência por todo o México – e para além deste - como nenhuma outra. Consolidaram poder e influenciaram o comércio, arte, política, tecnologia e teologia. Outras potências regionais fizeram alianças políticas e económicas com estas quatro civilizações ao longo de 4000 anos. Muitas foram as que entraram em guerra com elas. Mas todas elas se viram dentro destas quatro esferas de influência.

Conquista espanhola

Em 1519, as civilizações nativas do México foram invadidas pela Espanha, e dois anos mais tarde em 1521, a capital dos astecas, Tenochtitlan, foi conquistada por uma aliança entre espanhóis e tlaxcaltecas (os inimigos principais dos astecas). Francisco Hernández de Córdoba, descobridor do Iucatão, explorou as costa do sul do México em 1517, seguido por Juan de Grijalva em 1518. O mais importante dos conquistadores foi Hernán Cortés, que entrou no país em 1519, a partir de uma vila nativa costeira que ele rebaptizou de Puerto de la Villa Rica de Vera Cruz (hoje a cidade de Veracruz).


Hernán Cortés, conquistador do México

Contrariamente ao que geralmente se pensa, a Espanha não conquistou a totalidade do México em 1521 e passariam ainda dois séculos antes que tal sucedesse, havendo durante esse período rebeliões, ataques e guerras continuadas por parte de outros povos nativos contra os espanhóis.

Os astecas, a potência dominante no país, acreditavam (de acordo com mitos antigos) na tradição do regresso de Quetzalcóatl num ano Ce-Acatl. O calendário Pré-Colombiano era dividido em ciclos ou períodos de 52 anos. Cada 52º ano era um ano Ce-Acatl sendo 1519 um desses anos. Os astecas acreditavam que os conquistadores espanhóis eram enviados dos deuses (de acordo com os estudiosos ortodoxos), tendo oferecido pouca resistência aos seus avanços. (Ironicamente, Cortés não menciona este episódio nas suas cartas ao Rei Carlos V de Espanha.)

Os estudiosos modernos começam a questionar esta forma de interpretar o que se passou. Reputados estudiosos dos astecas, como Ross Hassig da Universidade de Oklahoma, demonstraram que Quetzalcóatl era na realidade uma ordem religiosa de sacerdotes durante a anterior era tolteca. Esta ordem, sob tutela do seu líder Ce Acatl Topiltzin Quetzalcoatl é famosa pelo seu exílio na zona oriental do México (no que é hoje o Iucatão). Os astecas poderão ter pensado que os espanhóis eram possivelmente da linhagem da Ordem de Quetzalcoatl e como tal merecedores tratamento diplomático.


Site de Tenochtitlan, de acordo com as telas de Tlaxcala.

Para aumentar ainda mais a confusão sobre este assunto, existe o facto de a língua náuatle dos astecas estar repleta de termos para humildade e polidez, especialmente para convidados. Os embaixadores estrangeiros eram sempre tratados com reverência e convidados para a capital Tenochtitlan, onde experimentavam todos os aspectos da alta diplomacia esperada entre nações. Acabariam por se opor aos espanhóis, depois de se ter tornado evidente que estes não pertenciam à linhagem dos sacerdotes de Quetzalcóatl e que tão pouco eram deuses.

Após uma importante batalha em 1519, na qual as forças espanholas foram derrotadas e obrigadas a bater em retirada, os espanhóis reagruparam-se fora do Vale do México. Passados oito meses estavam de regresso, tendo ao seu lado um contingente ainda maior de nativos seus aliados. Por esta altura a varíola, trazida pelos espanhóis, havia dizimado a população asteca, reduzindo drasticamente a capacidade de combate das forças astecas. A capital Tenochtitlan foi sitiada, tendo este facto conduzido à derrota total dos astecas em 1521. Apesar das suas armas de metal, cavalos, canhões e milhares aliados indígenas, os espanhóis levaram sete meses inteiros para conseguir a capitulação dos astecas. Tratou-se de um dos mais longos cercos continuados da história mundial.

Foram três os principais factores contribuintes para a vitória espanhola. Em primeiro lugar, os espanhóis possuíam tecnologia militar superior, incluindo armas de fogo, bestas, armas de ferro e aço e cavalos. Outros aliados dos espanhóis foram as várias doenças do Velho Mundo que haviam levado com eles (principalmente a varíola), para as quais os nativos não tinham qualquer imunidade e que acabariam por tornar-se pandémicas, dizimando uma grande parte da população nativa. Por último, os espanhóis conseguiram fazer seus aliados vários povos sob o domínio do Império Asteca que viam os espanhóis como o meio de se libertarem do poder asteca, destacando-se de entre eles os tlaxcaltecas.

Vice-reino da Nova Espanha

Após a queda de Tenochtitlan, o governo ficou nas mãos Hernán Cortés, autonomeado capitão-general do que passou a designar-se Nova Espanha. Logo foi estabelecida a Real Audiencia de México, dependente da Coroa Espanhola com o objetivo de se conseguir uma melhor administração. O vice-reino foi criado em 1535, e o primeiro vice-rei foi Antonio de Mendoza.

A base da economia da Nova Espanha era a mineração. Apesar da produção mineira do vice-reino do Peru ser elevada, a descoberta de novas jazidas desde Sonora até ao sul dos Estados Unidos, permitiu que a Nova Espanha gradualmente tomasse o lugar de destaque. A mineração permitiu o desenvolvimento de outras actividades conexas, especialmente aquelas relativas a manufaturas e agricultura, que transformaram as regiões do Bajío e vales do México e Puebla, em regiões agrícolas prósperas e com atividade industrial emergente.

O comércio do vice-reino era feito através de dois portos: Veracruz (Golfo do México) e Acapulco (Pacífico). A este último chegava o Galeão de Manila que transportava mercadorias das Filipinas para a Nova Espanha e, dali, transportadas por via terrestre, chegavam a Puebla, onde a influência oriental é evidente, no seu artesanato e tradições tais como a da "china poblana", ao que é hoje a a Cidade do México e a Veracruz, donde eram enviadas para a Espanha ou aos portos do Atlântico. O comércio contribuiu para o florescimento desses portos, da Cidade do México e das regiões intermédias. Note-se que até ao final de século XVIII, com a introdução das reformas borbónicas, as trocas comerciais entre os vice-reinos espanhois não eram permitidas.

A sociedade da Nova Espanha professava maioritariamente a religião católica. A Santa Inquisição - que zelava pela extinção de idolatrias e canibalismo - tinha os seus ofícios instalados no território. O território da Nova Espanha era suficientemente grande para que nele existisse um grande número de povos indígenas e uma diversidade de línguas, sem excluir os europeus. Durante os trezentos anos da Nova Espanha existiram várias leis que afetaram o comércio e a prosperidade dos seus habitantes. De um modo geral, a sua prosperidade era a mais alta das Américas, especialmente para os moradores dos municípios de México, Puebla de Los Angeles, Villa Rica de la Veracruz, Acapulco e Zacatecas, no entanto, algumas regiões sofriaam grandes dificuldades, como os californianos pela falta de vestuário europeizado, tendo, no entanto, gado e cereais suficientes para a sua subsistência.

Apesar de, em geral, ter sido proposta uma política de integração, a realidade política que impunha a concessão de posições importantes à burocracia espanhola (sobretudo desde a chegada dos Bourbons, que defendiam o modelo francês de colonização, contra os quais crioulos ou filhos de espanhóis nascidos no México começaram a ressentir-se). Adicionalmente à pobreza que enfrentava a maior parte da população indígena e mestiça foram criadas divisões tão graves como as castas de Yucatán. Durante o período do vice-reino surgiram muitas das tradições e instituições que evoluíram, de acordo com o caráter do povo mexicano, para muitas das características dos mexicanos de hoje.

Guerra da independência mexicana

A luta pela independência começou em 16 de Setembro de 1810, liderada por Miguel Hidalgo, um padre de ascendência espanhola (ver Grito de Dolores). Após a invasão da Espanha por Napoleão I e a colocação do irmão deste no trono espanhol, os conservadores mexicanos e os ricos proprietários, apoiantes da família real espanhola da Casa de Bourbon mostraram-se contrários às políticas napoleónicas comparativamente mais liberais . Assim nasceu no México uma aliança à primeira vista improvável: dum lado os liberales, ou liberais, que defendiam um México democrático; do outro os conservadores que pretendiam um México governado por um monarca de Bourbon, que restaurasse o anterior status quo. As duas partes acabaram por concordar que o México deveria tornar-se independente e decidir o seu próprio destino.

As figuras mais proeminentes da guerra da independência do México foram o padre José Maria Morelos y Pavón, Vicente Guerrero e o general Agustín de Iturbide. A guerra prolongar-se-ia por onze anos até à entrada do exército de libertação na Cidade do México em 1821. Assim, ainda que proclamada em 1810, a independência só foi conseguida em 1821, com a assinatura do Tratado de Córdoba, que ratificava o Plano de Iguala, no dia 24 de Agosto de 1821, em Córdoba. Foram signatários deste tratado o vice-rei espanhol Juan O'Donojú e Agustín de Iturbide.

Em 1821 Agustín de Iturbide, um antigo general espanhol que havia passado para o lado das tropas independentistas, autoproclamou-se imperador (oficialmente tratava-se de uma medida temporária, até que se conseguisse persuadir um membro da realeza europeia a tornar-se monarca do México – ver Império Mexicano para mais informação). Uma rebelião contra Iturbide em 1823 levou à criação dos Estados Unidos Mexicanos. Em 1824 Guadalupe Victoria tornou-se o primeiro presidente do novo país; o seu nome de baptismo era Félix Fernandez tendo escolhido o seu novo nome por motivos simbólicos: Guadalupe como agradecimento pela protecção da Nossa Senhora de Guadalupe, e Victoria pela vitória obtida.

Século XIX

Sem ser encontrado um candidato à Coroa do México, foi instalada uma Junta de Governo Provisória. Em 1822, Agustín de Iturbide proclamou-se Imperador do México. Faziam parte do território mexicano os vice-reinos de Nova Espanha e a Capitania Geral de Guatemala. O Primeiro Império Mexicano durou poucos meses. Envolto em crises dado os prejuízos financeiros causados por onze anos da Guerra da Independência e dos enfrentamentos com os republicanos. Em 1823, Antonio López de Santa Anna proclamou o Plano de Casamata, que não reconhecia o governo de Iturbide e instalava a República. Derrotado, o imperador foi para o exílio.

Depois de um pequeno intervalo e de outra Junta Provisória, em 1824 o Congresso Constituinte proclamou a Constituição Federal dos Estados Unidos Mexicanos. O México passava a ter um governo central com divisão de poderes. O Congresso convocou eleições e o vencedor foi Guadalupe Victoria, para o período de 1824-1828. Depois desse mandato, os desequilíbrios voltaram com os enfrentamentos da antiga aristocracia e os pequenos grupos de liberais. Nessa instabilidade, Antonio López de Santa Anna assumiria o poder por onze vezes: cinco com os liberais e seis vezes com os conservadores.

Em 1833 houve a primeira reforma liberal do Estado, liderada por Valentín Gómez Farías (que estava como presidente interino enquanto Santa Anna se retirara para sua fazenda) e José María Luis Mora. Foi instalada uma República Centralista. Em 1835 promulgaram-se As Sete Leis, nome da Constituição cuja vigência levou à declaração de independência de Zacatecas e Texas, este último pertencente ao estado de Coahuila e Texas e que se separaria do México em 1836. Em 1841 a República de Yucatán declarou sua independência, não se reincorporando ao México até 1848.

O desastre da primeira república levou ao reestabelecimento da Constituição de 1824, mas em 6 de janeiro de 1843 foi proclamada a Segunda República Centralista, com Santa Anna à frente. Incapaz de enfrentar a invasão dos americanos, o governo central foi substituído novamente por um governo federal, iniciado em 22 de agosto de 1846. Nessa época, o México estava em Guerra contra os Estados Unidos da América, que anexou a República do Texas em 1841 e em 1846 reclamou a possessão da faixa entre o Rio Bravo (Rio Grande) e Nueces. A ocupação americana durou de 1847 até 1848 e foi concluída com a assinatura do Tratado de Guadalupe-Hidalgo, que levou à perda de mais da metade do território mexicano.

Os primeiros anos depois do conflito com os americanos foram de certa tranquilidade, mas novos atritos entre liberais e conservadores fariam com que Santa Anna voltasse ao poder (1853-1855). Santa Anna nomeou-se Ditador de México e governou com o título de Sua Alteza Sereníssima por lei constitucional. O país estava arruinado e o governo era afligido pela corrupção. Em 1854 os liberais pegaram em armas, amparados pelo Plano de Ayutla, liderados por Juan Álvarez e Ignacio Comonfort. A Revolução de Ayutla derrubou Santa Anna e colocou interinamente Álvarez no poder. Seu sucessor, Comonfort, promulgou várias leis liberais (Leis da Reforma) que estabeleceram a separação entre o Estado e a Igreja Católica e anulou os privilégios da corporações. Seguidores do Plano de Tacubaya não reconheceram o governo de Comonfort e nomearam um presidente provisório, o que fez que estourasse a chamada Guerra da Reforma (ou Guerra dos Três Anos), pois em seu transcurso foram promulgadas Leis de Reforma.

Com a renúncia de Comonfort, Benito Juárez ocupou a presidência interina da República em 15 de janeiro de 1858. Convocou uma nova constituinte que promulgou uma nova constituição Mexicana, de inspiração liberal. A Guerra da Reforma terminou com a vitória dos liberais em janeiro de 1861. Nesse mesmo ano o governo interrompeu os pagamentos da dívida externa. A França, um dos principais credores, forçou a Espanha e a Inglaterra a pressionarem militarmente o governo mexicano. A marinha dos aliados chegou a Veracruz em fevereiro de 1862. O governo passou a negociar pela via diplomática e conseguiu a retirada dos espanhóis e dos ingleses.

Os franceses, contudo, iniciaram as hostilidades militares com o desembarque de tropas em Veracruz. O primeiro confronto foi na batalha de Puebla, vencida pelo exército de Ignacio Zaragoza e as milícias populares. A capital, todavia, foi ocupada pelos franceses em junho de 1863. O governo republicano foi perseguido pelos estrangeiros até se estabelecer em Paso del Norte. Em 10 de julho a Assembleia de Notáveis reunida na capital nomeou como imperador Maximiliano de Habsburgo. OSegundo Império Mexicano durou até 1867, terminando com a derrota dos franceses e a rendição dos conservadores e o fuzilamento do imperador em Santiago de Querétaro.

Juárez ficou no poder até sua morte em 18 de julho de 1872. Os últimos anos de governo foram duramente criticados pelas diversas facções em que se haviam divididos os liberais. Alguns não aceitavam que um governo democrático durasse 14 anos. A morte de Juárez levou a presidência a ser ocupada por Sebastián Lerdo de Tejada, que transformou em leis constitucionais as leis radicais da reforma, promulgadas entre 1855 e 1856. Lerdo tentou reeleger-se, mas os porfiristas pegaram em armas e o derrotaram. Porfirio Díaz ocupou a presidência em 1876.

Foi iniciado o período da história do México conhecido como Porfiriato. Nesse período as Leis da Reforma (em especial, a Lei Lerdo) serviram de marco para favorecer a concentração de terras. Os camponeses foram recrutados para trabalhar nas fazendas (haciendas) e alguns grupos indígenas se mostraram particularmente rebeldes, como os iáquis e os maias, que foram expulsos de seus lugares de origem e obrigados a trabalhar até a morte em lugares como o Vale Nacional.

O governo de Díaz privilegiava a especulação estrangeira. A maior parte do capital investido no México era francês, seguido dos ingleses, americanos, alemães e espanhóis. Quando Díaz disse que o México estava pronto para a democracia em uma entrevista, algumas pessoas se apressaram a preparar as eleições de 1910. Francisco I. Madero, o provável ganhador do pleito, foi aprisionado em São Luís Potosí. Díaz foi eleito junto com Ramón Corral, e a disputa sobre a legitimidade deste eleição levou ao estalar da Revolução Mexicana.

A Revolução Mexicana

Em 1910, Díaz, então com 80 anos de idade, decidiu convocar eleições com vista à sua reeleição como presidente. Pensava ter há muito eliminado qualquer oposição capaz de lhe fazer frente no México; contudo, Francisco Madero, um académico oriundo de uma família rica, decidiu concorrer contra ele tendo obtido rapidamente o apoio popular apesar de Díaz ter ordenado a sua prisão.

Quando os resultados oficiais da eleição foram anunciados, Díaz foi declarado vencedor quase unanimemente, com Madero a receber apenas algumas centenas de votos em todo o país. Esta fraude cometida pelo Porfiriato era demasiado gritante para ser ignorada pelo povo. Madero procedeu então à elaboração de um documento, conhecido como Plano de San Luis Potosí, no qual incitava o povo mexicano a pegar em armas contra o governo de Porfírio Díaz em 20 de Novembro, de 1910.

Assim teve início o que ficou conhecido como Revolução Mexicana. Madero foi detido em San Antonio, Texas, mas o seu plano surtiu efeito apesar de ele se encontrar preso. O exército federal foi derrotado pelas forças revolucionárias comandadas por, entre outros, Emiliano Zapata no sul, Pancho Villa e Pascual Orozco no norte e Venustiano Carranza. Porfírio Díaz renunciaria ao cargo de presidente em 1911 em prol da paz nacional, tendo-se exilado na França, onde morreria em 1915.

Os líderes revolucionários tinham muitos objectivos diferentes; as figuras revolucionárias iam de liberais como Madero a radicais como Emiliano Zapata e Pancho Villa. Como consequência, provou ser muito difícil conseguir um acordo sobre a organização de um governo emanado dos grupos revolucionários vitoriosos. O resultado foi uma luta pelo controlo do governo mexicano, um conflito que se estendeu por mais de vinte anos. Este período de luta é geralmente considerado parte da Revolução Mexicana embora possa também ser visto como uma guerra civil. Durante este período seriam assassinados, entre muitos outros, os presidentes Francisco I. Madero (1911), Venustiano Carranza (1920), bem como os líderes revolucionários Emiliano Zapata (1919) e Pancho Villa (1923).

À resignação de Díaz sucedeu-se um breve interlúdio reaccionário, com a eleição de Madero como presidente em 1911. Foi deposto e morto em 1913 por Victoriano Huerta. Venustiano Carranza, um antigo general revolucionário que se tornou um dos vários presidentes neste período conturbado, promulgou uma nova constituição em 5 de Fevereiro de 1917. A Constituição Mexicana de 1917 ainda hoje rege o México.

Álvaro Obregón torna-se presidente em 1921. Agradava a todos os grupos da sociedade mexicana, com excepção das franjas mais reaccionárias do clero e dos grandes proprietários, tendo sido bem sucedido na catalisação da liberalização social, em particular reduzindo o papel da Igreja Católica, melhorando a educação e tomando medidas visando a instituição dos direitos civis das mulheres.

Ainda que a Revolução Mexicana e a guerra civil estivessem terminadas depois de 1920, os conflitos armados continuaram. O conflito mais abrangente desta época foi a luta entre os que queriam uma sociedade secular com separação entre Igreja e Estado e, por outro lado, os que defendiam a supremacia da Igreja Católica e que acabaria por resultar num levantamento armado por parte de apoiantes da Igreja, no que se chama a Guerra Cristera.

Estabilização e revolução institucionalizadas

O Partido Nacional Mexicano, ou PNM, foi formado, em 1929, pelo então presidente general Plutarco Elías Calles. Este partido tornar-se-ia mais tarde o Partido Revolucionário Institucional ou PRI, que governou o país durante o que restava do século XX. O PNM foi bem sucedido na tentativa de convencer a maioria dos generais revolucionários que ainda restavam a desmobilizar os seus exércitos pessoais que passaram a integrar o recém-criado Exército Mexicano. A fundação do PRI é considerada por alguns como o verdadeiro fim da Revolução Mexicana.

Em 1934 chega ao poder o presidente Lázaro Cárdenas, transformando o México: em 1 de Abril de 1936 enviou Calles, o último general com ambições ditatoriais, para o exílio; conseguiu ainda unir as diferentes facções dentro do PRI, estabelecendo as regras que permitiriam ao seu partido governar sozinho durante décadas, sem perturbações internas. No dia 18 de Março de 1938, procedeu à nacionalização das indústrias petrolíferas e eléctricas; criou o Instituto Politécnico Nacional, concedeu asilo aos refugiados da Guerra Civil de Espanha, iniciou a reforma agrária, a distribuição gratuita de livros escolares e, em geral, prosseguiu políticas que, para o bem e para o mal, marcaram o desenvolvimento do México até aos nossos dias.

Manuel Ávila Camacho, o sucessor de Cárdenas, foi presidente durante um período de transição entre a era revolucionária e a era da política de aparelho sob o domínio do PRI que duraria até ao ano 2000. Afastando-se da autarquia nacionalista, propôs-se criar um clima favorável ao investimento estrangeiro favorecido, havia duas gerações, por Madero. O regime de Camacho congelou os salários, reprimiu as greves e perseguiu os dissedentes com base numa lei que proibia o crime de dissolução social. Assim, o PRI traía a herança da reforma agrária. Miguel Alemán Valdés, o sucessor de Camacho, chegaria mesmo a emendar o Artigo 27º da Constituição Mexicana de forma a proteger a elite dos proprietários.

Apesar de os regimes do PRI terem conseguido crescimento económico e uma prosperidade relativa durante quase três décadas após a Segunda Guerra Mundial, a economia sofreu vários colapsos e a agitação política aumentou no final dos anos 1960, culminando no massacre de Tlatelolco, em 1968. Duas crises económicas ocorreram em 1976 e 1982, após o que se procedeu à nacionalização da banca, considerada culpada dos problemas económicos, num período que ficou conhecido como a Década Perdida. Nestas duas crises o peso mexicano foi desvalorizado e, até ao ano 2000, era normal ocorrer a desvalorização da moeda e um período de recessão no final de cada mandato presidencial, ou seja, de seis em seis anos. A crise de Dezembro de 1994, iniciada por uma desvalorização do peso mexicano, atirou o México para o caos económico, despoletando a mais grave recessão económica do país em mais de meio século.

No dia 19 de Setembro de 1985, um terramoto de aproximadamente grau 8 na escala de Richter e epicentro ao largo da costa de Michoacán causou grandes danos na Cidade do México. As estimativas para o número de mortos variam de 6500 a 30000. (Ver Terramoto da Cidade do México de 1985.

Geografia


Imagem de satélite do México.

Localizado na parte sudoeste do continente norte-americano e de forma aproximadamente triangular, o México estende-se por mais de 3000 km de noroeste a sudeste. A sua largura varia entre mais de 2000 km no norte e menos de 220 km no istmo de Tehuantepec, no sul. O México tem litorais em duas grandes massas de água: o oceano Pacífico (com o golfo da Califórnia entre o continente e a península da Baixa Califórnia) a ocidente e, a oriente, o golfo do México e o mar das Caraíbas, que conduzem ao oceano Atlântico. Nos litorais encontram-se planícies costeiras, ao passo que o México central consiste de planaltos elevados e montanhas escarpadas, incluindo vulcões, o mais elevado dos quais é o Pico de Orizaba, com 5610 m de altitude.

O terreno e o clima variam dos desertos do norte à floresta húmida tropical no sul. Os principais rios mexicanos são o Lerma, Río Bravo del Norte (também conhecido como Rio Grande), o Grijalva, o Balsas e o Yaqui

Relevo

Mapa topográfico do México.

O relevo se caracteriza por ser muito acidentado e acomodar vários vulcões. O território é atravessado pelas sierras Madre Oriental e Madre Occidental, que são uma prolongação das Montanhas Rochosas. A Sierra Madre Occidental termina em Nayarit, na confluência com o Eixo Neovulcânico. A partir dalí, corre a Serra Madre do Sul. O Eixo Neovulcânico atravessa o território de leste a oeste, até unir-se com a Sierra Madre Oriental na Serra Mixteca, a 3.395 metros de altitude. No Eixo Neovulcânico, de grande atividade vulcânica como seu próprio nome indica, estão os picos mais altos do México: o Pico de Orizaba (5.610m), o Popocatepétl (5.462m), o Iztaccíhuatl (5.286m), o Nevado de Toluca (4.690m), o Malíntzin (4.461m) e o Nevalo de Colima (4.340m). Nesta cadeia geológica ocorreu o nacimento de Paricutín, o vulcão mais jovem do mundo. As prolongações ao sudeste da Sierra Madre Oriental são conhecidas como Serra Madre Oaxaca, que termina com a Serra Madre do Sul no Istmo de Tehuantepec. A leste desta região se extende o Planalto Central de Chiapas e a Serra Madre de Chiapas, que tem seu ponto culminante no Vulcão Tacaná (4.117m). Os acidentes geográficos mais visíveis do território mexicano são a Penínsuja da Baixa Califórnia no noroeste e a península de Yucatán a leste. A primeira é atravessada de norte a sul por uma cadeia montanhosa que recebe os nomes de Serra da Baixa Califórnia, Serra de São Francisco ou Serra de La Giganta. Seu ponto mais alto é no Vulcão das Três Virgens (2.054m). A Península de Yucatán, pelo contrário, é uma plataforma de calcário quase completamente plana. Situada entre as sierras Madre Oriental e Occidental e o Eixo Neovulcânico, está o Planalto Mexicano, que, por sua vez, é dividido em duas partes por pequenas montanhas como a de Zacatecas e as de São Luís. A Parte norte é mais árida e mais baixa que a sulista. Nela se localizam o Deserto de Chihuahua e o Semi deserto de Zacatecas. Ao sul das montanhas transversais se encontra a fértil região do Bajío e numerosos vales de terra fria ou quente, como a Meseta Tarasca, os vales de Toluca, México e o Valle de Puebla-Tlaxcala. Na metade sul desse planalto se concentra a maior parte da população mexicana. Entre o Eixo Neovulcânico e a Serra Madre do Sul se localiza a Depressão do Balsas e a terra quente de Michoacán, Jalisco e Guerrero. A leste, atravessando a Serra Mixteca, se encontram os Vales Centrais de Oaxaca, rodeados por montanhas íngremes que dificultam o acesso e as comunicações.

Clima

O México é um país com uma grande diversidade climática. A situação geográfica do país coloca-o em duas áreas bem diferenciadas, separadas pelo Trópico de Câncer. Este paralelo separaria o país em uma zona tropical e uma temperada. No entanto, o relevo e a presença dos oceanos influem muito na configuração do mapa dos climas no país. Desta forma, no México é possível encontrar de climas frios de montanha a centenas de quilômetros que climas tropicais na planície costeira. O mais notável por suas variações é o clima do estado de Chihuahua, onde estão as temperaturas mais baixas do país, que chegam em algumas épocas a -20 °C, e as mais altas no Deserto de Sonora que ultrapassa os 45 °C. A parte Úmida compreende as planícies baixas do Golfo do México e do Pacífico. Nesta Região as temperaturas oscilam entre 15,6 °C e os 40 °C. Nesta região as terras ficam entre os 614 e os 830 metros de altitude. Aqui, as temperaturas oscilam entre os 16,7 °C em janeiro e 21,1 °C em julho. A zona fria começa desde os 1.830 até os 2.745 metros de altitude. O Clima tremperado subúmido ou semi-seco alcança temperaturas que oscilam entre os 10 e os 20°C e apresenta precipitações não maiores do que 1.000mm anuais. A uma altitude superior a 1.500 metros, a presença deste clima depende da altitude da região geral. Nas áreas com este tipo de clima, as geadas são uma constante que se apresenta a cada ano. Um segundo tipo de clima constitui o tropical-úmido e o tropical subúmido. Nas zonas com este clima, chove durante o verão ou ao longo de todo o ano. A pluviosidade alcança o índice de 1.500mm e apresenta uma medida anual térmica que oscila entre os 24 e 26°C. As zonas com este tipo de clima se situam nas planícies costeiras do Golfo do México, do oceano Pacífico, o Istmo de Tehuantepec, no norte de Chiapas e na península de Yucatán. O clima seco apresenta variedades dos climas anteriores. Se localiza nos desníveis da Sierra Madre Occidental e Oriental, as partes altas dos rios Balsas e Papaloapan, assim como em certas regiões do Istmo de Tehuantepec, a península de Yucatán e o estado de Chiapas. O Trópico seco é, portanto, a zona mais ampla dos climas tropicais extremos no México. As zonas temperadas são as regiões onde a precipitação anual é menor a 350mm. A temperatura anual varia entre os 15 e os 25°C, e seu índice de precipitação também é muito variável. A maior parte do território mexicano, situado ao norte do Trópico de Câncer, é uma zona com este tipo de características.

A estação das chuvas se estende entre os meses de maio e outubro. Em média chove durante quase três meses ao ano. Mas o mais importante, entretanto, é a escassez de chuva na maior parte do território, fato relacionado aos obstáculos que representam para as nuvens de chuva as altas montanhas que demarcam o Planalto Mexicano. Na zona temperada do planalto do país , a média de precipitação das chuvas é de 635 mm anuais. A zona mais fria, de montanha, registra índices de 460mm. No entanto, o semi deserto do Norte do planalto alcança apenas 254 mm de chuva anuais. Em contraste com a aridez deste território (que concentra 80% da população mexicana), Existem algumas regiões que podem receber de 1.000 mm até 3.000 mm. A média de temperatura do país é de 19°C. Porém, a Cidade do México apresenta suas médias extremas nos meses de janeiro(12°C) e julho(16,1°C). Em contraste com Ciudad Juárez, Mexicali, Culiacán, San Luis Potosí, Hermosillo y Monterrey onde as temperaturas são realmente extremas.

Hidrografia

Os rios do México se agrupam em três aspectos: A vertente do Pacífico, a do Golfo e a vertente interior. O mais largo dos rios mexicanos é o Bravo, da vertente do Golfo. Ele tem 3.034 km de extensão, e serve como limite com os Estados Unidos. Outros rios desta vertente são o Usumancita, que faz o limite com a Guatemala; o rio Grijalva, talvez seja o rio que tenha a maior quantidade de água do país; e o rio Pánuco, cuja bacia faz parte do Vale do México.

No Pacífico desembocam os rios Lerma e Balsas, que têm vital importância para as cidades das terras altas do México, os rios Sonora, Fuerte, Mayo e Yaqui, sustentam a próspera agricultura do noroeste do país e o rio Colorado, que é compartilhado com os Estados Unidos. Os rios interiores, ou seja, aqueles que não desembocam no mar, são curtos e têm pouco volume. Destacam-se o rio Casas Grandes no Chihuahua e o Nazas, em Durango. A maior parte dos rios do México têm pouco volume, e quase nenhum deles é navegável.

O México abriga numerosos lagos e lagoas em seu território, mas a maioria é pequena. O mais importante é o lago de Chapala, no estado de Jalisco, que devido à superexploração está com risco de desaparecer. Outros lagos importantes são o lago de Pátzcuaro, o Zirahuén e o Cuitzero, todos eles em Michoacán. Além do mais, a construção de represas tem proporcionado a formação de lagos artificiais, como o de Mil Islas, em Oaxaca.

Demografia

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O México é o mais populoso país de língua espanhola do mundo e o segundo mais populoso país da América Latina, depois do Brasil. Cerca de 60% da população é de etnicidade mestiça (os mestizos), 15% são ameríndios e 25% de origem europeia.

O país é predominantemente católico romano (89%), com 6% de adesão a várias fés protestantes e os restantes 5% ou a aderir a religiões mais pequenas ou sem religião.

Durante todo o século XIX, a população do México, mal tinha dobrado. Esta tendência continuou durante as primeiras duas décadas do século XX, e ainda assim, no censo de 1920 se registrou uma perda de 2 milhões de habitantes. Isso foi devido à Revolução Mexicana, ocorrida entre 1910 e 1920.

A taxa de crescimento aumentou drasticamente entre 1930 e 1980, quando o país chegou a registrar índices de crescimento maiores que 3% (1950-1980). A população mexicana dobrou em trinta anos, e a esse ritmo se esperava que para o ano 2000 houvesse 120 milhões de mexicanos. Diante dessa situação, o governo federal criou o Conselho Nacional de População (CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controle de natalidade e realizar investigações sobre a população do país. As medidas valeram, e a taxa de crescimento desceu até 1,6 no período de 1995 a 2000. A expectativa de vida passou de 36 anos a 72 anos em 2000.

No começo do século XX cerca de 90% da população vivia nas zonas rurais (aldeias, vilas e lugarejos). O censo de 1960 conseguiu dados em que, pela primeira vez, maior que a rural(50.6% do total). O número de pessoas que migravam constituía 96,6% da população. No censo de 1920 somavam pouco mais de 90%. Trinta anos mais tarde constituíam 80% e atualmente pouco mais de 18% dos mexicanos saem dos estados em que nasceram. Várias tendências podem explicar o processo de industrialização das cidades grandes e médias, assim como o empobrecimento gradativo do campo, ocasionado pela recessão das atividades agropecuárias. As entidades federativas que concentram maior população são Distrito Federal, Veracruz, Jalisco e Puebla. Enquanto as menos populosas são Baja California Sur, Campeche e Quintana Roo. Este último estado é um dos que apresenta uma das taxas de crescimento populacional mais altas do país, devido à indústria turística de Cancún, que concentra 50% da população quintanarroense.

Etnias

Indígenas

Por outro lado, a população falante de línguas indígenas (único critério estabelecido no censo do INEGI para contabilizar a população indígena do país) caiu de 17% em 1985 para apenas 7% em 2000. Entretanto, os números absolutos houve um aumento, pois passou de pouco mais de um milhão a sete milhões no censo de 2000. São as comunidades indígenas lãs que expulsam uma maior população. A emigração indígena, até 1980, teve como destinos principais as cidades médias e grandes próximas às regiões de origem. A partir da década de noventa, a migração indígena tem caráter principalmente internacional, e hoje se dirige principalmente aos Estados Unidos.

Migração

Uma pequena cerca separa a densamente povoada Tijuana, no México (à direita) de San Diego, nos Estados Unidos, no setor da Patrulha Fronteiriça. Um segundo muro está sendo contruído até o Oceano Pacífico.

Os Estados Unidos são a nação onde vive mais mexicanos depois do México, alguns dos mexicanos nesse país são de origem indígena devido a que lá encontram melhores oportunidades de trabalho do que em zonas rurais do México. A presença mexicana a norte da fronteira do vizinho começou com a anexação de metade do território mexicano em 1847. Alguns dos mexicanos que ficaram do outro lado da fronteira voltaram ao México, mas outros ficaram por lá (principalmente no Novo México), e conservaram seu idioma e costumes. A eles se juntou à vários trabalhadores, que migraram para os Estados Unidos, alguns temporariamente, mediante um acordo elaboral entre os governos de Washington D.C. e Cidade do México. As últimas crises econômicas no México têm favorecido a emigração para o norte e calcula-se que no começo do século XXI, cerca de 38 milhões de mexicanos ou descendentes de mexicanos moram nos Estados Unidos. O segundo lugar de destino é o Canadá, alcançando a 62ª posição de comunidades estrangeiras com 36,575 de mexicanos, o país europeu com maior número de mexicanos é Alemanha sendo o terceiro lugar de destino , em 2005 contava-se com 7.093 mexicanos ocupando o 45º lugar de destino. A Espanha é o quarto lugar de destino com 5.823 mexicanos residentes (sem contar com os mexicanos naturalizados). Outras comunidades importantes de mexicanos no estrangeiro são as do Reino Unido, França, Suíça, Japão, Bélgica e Argentina.

Regiões Metropolitanas

As regiões metropolitanas têm sido tradicionalmente definidas como um grupo de municípios ou cidades que se intercomunicam fortemente, normalmente em torno de uma cidade principal. Em 2004, com um esforço conjunto entre autoridades mexicanas, fez um acordo para definir as regiões metropolitanas como:

  • Um grupo de dois ou mais municípios nos quais uma cidade com uma população de, no mínimo 50.000 habitantes se encontre onde a área urbana de estende sobre o limite do município que originalmente possui a cidade principal, será feita fisicamente ou a incorporação em virtude de sua área de influência direta de outros municípios adjacentes, que têm um alto grau de integração social e econômico ou são relevantes para a política urbana e da administração.
  • Um único município no qual uma cidade de uma população de, no mínimo, um milhão de habitantes se encontre contida dentro de seus limites.
  • Uma cidade com uma população de, no mínimo, 250 mil habitantes que forma uma conurbação com outras cidades nos Estados Unidos.

Cabe dizer, entretanto, que o noroeste e o sudeste dos Estados se dividem em um pequeno número de grandes municípios enquanto que os estados centrais se dividem em um grande número de municípios pequenos. Como tal, as áreas metropolitanas no noroeste, no geral, não se estendem a mais de um município, enquanto que as áreas metropolitanas do centro se estendem sobre muitos municípios. Poucas áreas metropolitanas se estendem além dos limites de um estado: Distrito Federal, México e Hidalgo, Puebla-Tlaxcala, Comarca Lagunera(Coahuila e Durango), e Tampico(Tamaulipas e Veracruz).


Política

A constituição mexicana de 1917 criou uma república federal presidencialista com separação de poderes entre ramos executivo, legislativo e judicial. Historicamente, o executivo é o ramo dominante, com o poder investido no presidente, que promulga e executa as leis emanadas do parlamento, o congresso federal, ou Congreso de la Unión.

O Congresso tem vindo a desempenhar um papel de importância crescente desde 1997, quando os partidos da oposição pela primeira vez conquistaram ganhos importantes. O presidente também legisla por decreto executivo em certos campos económicos e financeiros, usando poderes delegados pelo Congresso. O presidente é eleito por sufrágio universal para mandatos de 6 anos e não pode voltar a exercer o cargo. Não existe vice-presidente; no caso de demissão ou de morte do presidente, um presidente provisório é eleito pelo Congresso.

O Congresso Nacional é bicameral e composto por um Senado (Cámara de Senadores) e uma Câmara de Deputados (Cámara de Diputados). A reeleição consecutiva é proibida. Os senadores são eleitos para mandatos de 6 anos, e os deputados servem durante 3 anos. Os ocupantes dos 128 lugares do Senado são escolhidos através de uma mistura de eleição directa e de representação proporcional. Na Câmara (baixa) dos Deputados, 300 dos 500 deputados são eleitos directamente em círculos uninominais, e os restantes 200 lugares são eleitos através de uma forma modificada de representação proporcional com base em cinco regiões eleitorais. Estes 200 lugares foram criados para ajudar os partidos mais pequenos a ter acesso ao parlamento.

Subdivisões

O México está dividido em 31 Estados mais o Distrito Federal, que se listam abaixo por ordem alfabética, seguidos do nome da respectiva capital. A área metropolitana da cidade do México, que inclui o Distrito Federal e partes adjacentes do Estado do México, é uma das cidades mais populosas do mundo.

Estado Capital Estado Capital
1. Aguascalientes Aguascalientes 17. Nayarit Tepic
2. Baja California Mexicali 18. Nuevo León Monterrey
3. Baja California Sur La Paz 19. Oaxaca Oaxaca
4. Campeche Campeche 20. Puebla Puebla
5. Chiapas Tuxtla Gutiérrez 21. Querétaro de Arteaga Querétaro
6. Chihuahua Chihuahua 22. Quintana Roo Chetumal
7. Coahuila de Zaragoza Saltillo 23. San Luis Potosí San Luis Potosí
8. Colima Colima 24. Sinaloa Culiacán Rosales
9. Durango Durango 25. Sonora Hermosillo
10. Guanajuato Guanajuato 26. Tabasco Villahermosa
11. Guerrero Chilpancingo de los Bravo 27. Tamaulipas Ciudad Victoria
12. Hidalgo Pachuca de Soto 28. Tlaxcala Tlaxcala
13. Jalisco Guadalajara 29. Veracruz-Llave Xalapa
14. Estado do México Toluca 30. Yucatán Mérida
15. Michoacán de Ocampo Morelia 31. Zacatecas Zacatecas
16. Morelos Cuernavaca 32. Distrito Federal Ciudad de México

Economia


Santa Fé, um dos centros financeiros da Cidade do México.

O México possui uma das maiores economias da América Latina e a 12ª maior economia mundial (quando utilizando PIB PPC), possuindo um PNB de US$1.346,009 bilhões. [2]

A economia do México baseia-se no comércio, na indústria, na agricultura e na exploração mineral. As culturas dominantes são a cana-de-açúcar, o milho, o trigo, o sorgo, a laranja, a banana, a manga, o abacate, o feijão, o tomate, o limão, o melão, a batata, a cevada, o café, a soja, o arroz, o ananás (abacaxi), o morango, o algodão e a noz. A expansão da agricultura e a criação de gado (30 milhões de cabeças de gado bovino) tiveram um enorme impacto sobre as áreas de floresta que, no período de 1981-90, desapareceram à razão de 6,8% em cada ano.

A indústria extractiva engloba o petróleo, o ferro, o zinco, o cobre, o chumbo, o manganésio, o mercúrio, a prata, o ouro, o sal, a gipsita, o enxofre e a barite. Os produtos industriais são o equipamento para os transportes, os produtos alimentares, as bebidas, o tabaco, os produtos químicos, os produtos metálicos, os produtos minerais, os derivados do papel e os têxteis. Os principais parceiros comerciais do México são os EUA, a Espanha, a Alemanha, o Canadá, o Japão e o Brasil.

Por constituir o NAFTA (acordo de livre comércio da América do Norte) sua produção industrial é voltada para o mercado dos EUA. As principais regiões industriais estão no centro-sul. Em Monterrey a indústria siderúrgica e montadoras de automóveis se destacam. Já ao norte, fronteira com os EUA, foram instaladas INDÚSTRIAS MAQUILADORAS, de montagem de equipamentos eletrónicos, que usam mão-de-obra mexicana barata, para reduzir custos de produção e manter a competividade de seus produtos no mercado mundial.

Infra-estrutura

Educação



Centro de Biotecnologia do ITESM.

Em 2004, o índice de alfabetização era de 97%[12] para jovens com menos de 14 anos, e 91% para as pessoas acima de 15,[13] colocando o México em 24º lugar no ranking mundial de acordo com a UNESCO.[14] A educação primária e secundária é gratuita e compulsória, durando 9 anos. Mesmo que diferentes programas de educação bilingue existam desde a década de 1960 para as comunidades indígenas, depois da reforma constitucional no final da década de 1990 esses programas receberam um novo incentivo, e textos e livros gratuitos são produzidos em mais de uma dúzia de línguas indígenas.

Na década de 1970, o México estabeleceu um sistema de "ensino a distância" através de comunicações de satélite para atingir pequenas comunidades rurais e indígenas inacessíveis por outros meios. Escolas que usam esse sistema são conhecidas no México como telesecundarias. O ensino a distância da educação secundária no México também é transmitido para alguns países da América Central e para a Colômbia, e é usado em algumas regiões do sul dos Estados Unidos como um método de educação bilingue. Há aproximadamente 30 000 telesecundarias e aproximadamente um milhão de estudantes de telesecundaria no país.[15]


Saúde


Desde o início da década de 1990, o México entrou em um estágio de transição em relação a saúde de sua população e alguns indicadores, como os índice de mortalidade, estão similares a aqueles encontrados nos países desenvolvidos.[16] Apesar de todos os mexicanos poderem receber tratamento médico pelo estado, 50,3 milhões de mexicanos não possuíam plano de saúde em 2002.[17] Tem sido feito esforços para aumentar esse número de pessoas, e a atual administração pretende completar um sistema de saúde universal até 2011.[18][19]

A infraestrutura médica do México é muito boa na maior parte e pode ser excelente nas principais cidades,[20][21] mas nas áreas rurais e comunidade indígenas a cobertura médica é pobre, forçando-os a viajar para a área urbana mais próxima para receber tratamento médico especializado.[22]

Instituições do estado, como o Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS) e o Instituto da Segurança e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado (ISSSTE) são as que mais contribuem para a saúde e segurança social. Serviços de saúde privados também são muito importantes e respondem por 13% de todas as unidades médicas do país.[23]

O custo do tratamento de saúde nas instituições privadas e a prescrição de remédios no México está um pouco mais barato que a média de seus parceiros de economia da América do Norte.[24]

Cultura

Feriados

Feriados
Data Nome local Nome em português Observações
1 de janeiro Año Nuevo Ano Novo
5 de fevereiro Aniversario de la Constitución Mexicana Aniversario da Constituição Mexicana
30 de abril Dia del niño Dia das Crianças
1 de maio Día del Trabajo Dia do Trabalho
5 de maio Batalla de Puebla Batalha de Puebla
10 de maio Dia de las Madres Dia das Mães
16 de setembro Día de la Independencia Dia da Independência
12 de outubro Día de la Raza Dia da Raça
2 de novembro Día de Muertos Dia dos Mortos
20 de novembro Aniversario de la Revolución Mexicana Aniversário da Revolução Mexicana
12 de dezembro Nuestra Señora de Guadalupe Nossa Senhora de Guadalupe
25 de dezembro Navidad Natal